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De repente, nasce uma estrela. O acaso levou Agatha a se tornar modelo
Posted 12 de fevereiro de 2010
on:Apresente-se: Meu nome é Agatha Godoi, nasci em Curitiba, Paraná, tenho 30 anos, estou casada há 10, tenho dois filhos, 1m70 de altura (na verdade é 1m68…rsrs), 92 kg de muita gostosura (rsrs) distribuídos em 100 cm de busto, 89 cm de cintura e 128 cm de quadril e manequim 48/50.
Quando e como começou a sua carreira de modelo? Em Novembro de 2007 veio à minha cidade o pessoal da agência Eclipse (Cianorte/PR), fazer teste seletivo com crianças e adolescentes. Como tenho uma filha linda (sei que sou suspeita para falar, mas é mesmo!), ela foi convidada a participar da seleção. No local vi que duas pessoas ficaram me olhando e logo uma delas veio falar comigo. O rapaz me perguntou se eu queria fazer o teste também, dei risada e falei: “Não, só vim trazer minha filha”. Ele explicou o porquê da pergunta, disse que eu era muito bonita e que na cidade onde a agência se localizava, Cianorte, é a capital do vestuário e tinha fábricas de roupas de tamanhos grandes. Então fiz o teste, passei e logo veio o primeiro trabalho para a marca Jeitosa, para a qual fiz três campanhas. E não parei mais! Fiz vários trabalhos para Malwee, Eveiza (Fortaleza/CE), Maria Izadora (Faxinal/PR), Cheia d’ charme (Cianorte/PR), desfile no programa Hoje em Dia (Palank), desfile Mulheres Reais (Haz), gravação para o programa da Eliana (Dia de Modelo do blog Mulherão), Dygran (Maringá/PR), Malícia Mística (Tupã/SP) e participei da Feira Fenin com a Elegance Plus size (Gramado/RS).
Teve apoio para ser uma modelo plus size ou enfrentou pessoas que duvidaram do seu potencial, em virtude do preconceito contra gordinhas na moda? Sempre tive apoio graças a Deus. Sempre quando digo que sou modelo gordinha, é com tanta felicidade que quebra qualquer comentário maldoso. Amo ver o resultado dos meus trabalhos e confesso que fico triste quando demora aparecer algo. Fico chateada também em saber que, mesmo no meio plus size, existe preconceito. Nos castings, algumas grifes escolhem as mais magras, e não aquelas que representam realmente o conceito da marca.
Quais os trabalhos mais interessantes que já fez e o que ainda pretende realizar na carreira? Para mim todos os trabalhos foram interessantes. Amo o que faço. Por isso trabalho sempre com muito carinho e dedicação. Gostaria que nós fossêmos mais valorizadas, porque os cachês não chegam nem perto do valor recebido pelas modelos magrinhas. Temos beleza e potencial, igual a elas, então por que ter essa diferença?
Já lutou muito contra a balança? Como mantém o peso e as medidas atuais? Engordei depois que tive meus filhos. Antes de começar a modelar não me aceitava, vivia triste. Todos ao meu redor falavam que eu continuava linda, mas para mim eles só diziam isso por me amar. Mas quando vi fotos do meu book, realmente enxerguei a mulher linda que sou. A partir daquele momento, mudei. Voltei a ser a Agatha de antes, feliz e se sentindo atraente. Hoje é o que sou: a Agatha, mãe, esposa, filha, neta, amiga, sexy, tímida, amada, meiga, briguenta (rsrs)… Enfim, MULHER. Para manter meu peso e as medidas, tenho que me controlar. Às vezes exagero. No outro dia tento controlar o que como. Não sou de fazer exercícios, embora saiba que precise. Faço exames periodicamente.
Qual a dica para que uma gordinha se sinta mais bonita e sensual? Se descubra, se ame, se arrume, tire um dia só para você, se olhe no espelho!
Na próxima semana confira mais uma parte da entrevista com Agatha Godoi.
Os cirurgiões-plásticos Richard W. Fleming e Toby G. Mayer estão acostumados a operar milionárias e celebridades. Anualmente, eles divulgam a lista das “partes” mais copiadas no consultório. Como se sabe, muitas pacientes costumam recorrer a fotos de artistas quando desejam mudar o corpo e o rosto. Elas chegam diante do médico e exigem ficar iguais às famosas. O resultado quase sempre é catastrófico!
A nova lista acaba de ser divulgada. Acompanhe as “preferências” das plastificadas de Los Angeles: Fergie (1) é o corpo mais desejado. Em seguida aparece o shape de Gisele Bündchen (2) e a silhueta de Olivia Wilde (3). A boca mais “clonada” continua sendo a de Angelina Jolie (4). Os cabelos mais invejados, ops!, mais desejados, são os de Léa Michele (5). O nariz predileto é o de Nicole Kidman (6). Na categoria olhos, a vencedora é Rihanna (7). As melhores bochechas são a de Sandra Bullock (8). O queixo mais copiado nas mesas de cirurgia é o de Jennifer Lopez (9). E a pele mais admirada é a de Heidi Klum (10).
Imagine todas as “partes” costuradas numa mesma mulher. Seria a versão feminina de Frankenstein!
Existem inúmeros conceitos de beleza feminina. A beleza clássica é a mais aceita: pele e olhos claros, rosto simétrico, cabelos longos, corpo magro. Mas há quem admire a esqualidez doentia das anoréxicas, a opulência das obesas mórbidas, a graciosidade das gordinhas, assim como existe quem prefira as mulheres baixinhas, as sardentas, as de seios pequenos, as carecas… Tem gosto para todos os tipos.
A revista Época pergunta, em matéria postada no site (clique AQUI), se as saradas são realmente bonitas. A matéria questiona a masculinização feminina com a onda de malhação ostensiva e corpos musculosos. Para ficar bela e ganhar força física, a mulher faz tanto exercício, esculpe tanto o corpo, que acaba parecendo um homem. A ala masculina se divide: alguns babam pelas garotas saradíssimas, enquanto outros preferem mulheres sem músculos tão definidos.
Um extremo na galeria de beleza feminina são as fisiculturistas, vistas nas fotos acima. Elas abrem mão da sutileza das formas em nome das competições. Ainda que tentem manter a feminilidade, ganham aspecto masculino. Assim como em todos os exemplos de biótipos citados, há quem admire as super-musculosas, muitos acham um horror estético. Não existe uma beleza única. Cada pessoa se vê e enxerga o outro de uma maneira particular. A beleza é plural. Exemplo: há quem considere Gisele Bündchen a mulher mais linda do mundo. Outros não vêem nada de especial nela.
Entrevista com a atriz Priscilla Marinho, a Zuleide de Malhação.
Como surgiu a primeira oportunidade na TV? A primeira vez que fiz televisão foi em Malhação. Tinha 16 anos e na época não levei muito a sério. Queria fazer teatro e sair, namorar. Então, pra mim, a primeira vez mesmo foi em Caminho das Índias.
Qual a sensação de sair do anonimato e se transformar, rapidamente, em uma pessoa famosa e assediada? É estranho, nunca gostei de as pessoas me olharem porque sempre fui diferente na maneira de vestir e na atitude. Hoje já tiro de letra. Sei que sou uma pessoa que chama a atenção. O assédio, quando carinhoso, é maravilhoso. É muito bom esse sentimento passado pelo fã, de que você é importante pra ele.
O que acha de ser uma das poucas representantes do movimento plus size na televisão? A mídia em geral tem preconceito contra as mulheres que não são magras? Estava mais que na hora da televisão e dos grandes meios de comunicação abrirem espaço para a diversidade. Tanto para os magros, gordos, negros, índios, ruivos, deficientes, enfim, todos. Não só a mìdia como a sociedade tem preconceito. Ninguém quer sentar do lado de um gordo no ônibus. A mídia reforça esse preconceito padronizando tudo o que vende. O que posso fazer quanto a isso? Fazer muito bem o meu trabalho, ser aceita pelo público com o meu talento, para que as pessoas me vejam como uma boa atriz e não como uma atriz gorda.
Como você define o seu estilo de vestir? Onde costuma comprar roupas? Gosto do estilo streetwear. Uso muita calça legging, vestido, tênis e argolão. Compro na Nike, Xsite, Farm e nos grandes magazines. Basta procurar que dá pra achar coisas legais. Quando quero muito uma roupa e não tem o meu tamanho, pego o modelo e mando fazer.
Qual o seu recado para as mulheres que estão com a autoestima lá em baixo e precisam de uma força para reagir? Acredito em energia. Quando a gente está com a energia ruim, carregada, a melhor coisa é tomar um banho de mar ou com sal grosso e pensar positivo, que as coisas vão melhorar. Nada melhor que o dia de amanhã.
A história se repete…
Posted 12 de fevereiro de 2010
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