Mulheres Reais

O site da revista Claudia tem uma galeria de looks com “poder” emagrecedor. São coringas no armário de qualquer mulher interessada em afinar a silhueta. Vale a pena conferir as comparações (fotos de antes e depois) e se inspirar nas produções sugeridas. Clique AQUI.

Na maior parte do tempo, o BBB pode ser um poço de futilidade. Porém, nesta décima edição, as questões sexuais desencadearam conversas interessantes e até instrutivas. Nunca se falou tanto de sexo e sexualidade no reality show. A presença de dois gays masculinos (Serginho e Dicésar) não é novidade. O professor baiano Jean Wyllys, homossexual assumido, venceu o BBB5. Outros participantes gays, ainda que não abertamente declarados, participaram de algumas edições. Mas agora, no BBB10, o tema recorrente tem sido o lesbianismo. Assunto que ainda é um tabu gigantesco na TV.

     Já no primeiro dia na casa, Angélica foi sutilmente incentivada por Pedro Bial a revelar publicamente que se relaciona com mulheres. Desde então, a mineira fala livremente de suas experiências homoafetivas e parece ter se apaixonado por uma colega de confinamento (tudo indica ser Cláudia). Ao ser eliminada, Tessália revelou que, se não tivesse mantido um affair com Michel, poderia ter tido algo com Angélica. Ao ser questionada se já se relacionou com outra mulher, a curitibana não confirmou nem negou. Num rompante de sinceridade, a brasiliense Elenita contou sua incursão pelo universo gay. Ela admitiu ter ficado com mulheres quando enfrentou uma crise de descrédito em relação aos homens. E Lia, numa conversa sobre homossexualidade, confessou já ter tido vontade de fazer sexo com outra mulher e, apesar desse desejo, não se considera lésbica.

     Angélica, Tessália, Elenita e Lia são mulheres corajosas. Se já é difícil assumir uma vivência homossexual para um círculo íntimo, como a família e os amigos, imagine o esforço emocional de revelar isso diante de milhões de telespectadores.  Nenhuma das três parece ter usado essa informação pessoal para ganhar pontos no jogo. A impressão é que o trio simplesmente não tem pudor em revelar seus desejos, mesmo aqueles condenados pela sociedade. São mulheres que assumem sentir tesão e paixão por outras mulheres, e não enxergam nada de imoral nisso.

     Nenhuma garota é obrigada a experimentar uma relação lésbica para confirmar se gosta mesmo de homem ou não. Só vai em busca dessa resposta aquelas que realmente sentem vontade, ou até curiosidade. A mensagem que se tira do exemplo de franqueza das três bbbs é o seguinte: viva o seus desejos sexuais sem culpa. Assim como se deve comer sem culpa. Estamos todos em busca do prazer e cada um tem o direito de encontrá-lo à sua maneira.

Stéphanie Zwicky é uma star da web. Seu blog (clique AQUI) é uma referência de estilo para mulheres de tamanho maior. Mas não são apenas as roupas e os acessórios que fazem dela uma personalidade interessante e fashionista. A francesinha tem carisma, sensualidade, autoestima. Mesmo agora no inverno do hemisfério norte, quando as temperaturas em Paris chegam facilmente perto do zero grau, Stéphanie exala joie de vivre (alegria de viver) e savoir-faire (o dom de saber fazer) em cada produção. Nasceu para a moda. Sortuda!

No Brasil, a maioria das mulheres tem cabelos escuros e cacheados/encaracolados. Por isso as louras fazem tanto sucesso e despertam olhares por onde passam. Qual morena nunca se imaginou loura, um único dia que fosse? Até mulatas, negras e orientais tingem os fios. O desejo de experimentar o poder da lourice fascina a mulherada. A atriz Claudia Jimenez está adorando a novidade nas madeixas. Ela alisou e pintou os cabelos naturalmente curtos, crespos e castanhos. A transformação aconteceu para viver a personagem Alberta, editora-chefe de uma revista de fofocas, na minissérie Vida Alheia, escrita por Miguel Falabella, com estréia prevista para abril, na Globo. Mesmo tendo de enfrentar o secador e a escova diariamente, Claudia está eufórica com a mudança provocada pelos cabelos louros. Os elogios não param. Aos 51 anos, ela é mais uma mulher seduzida pelo blonde power.

Em 1993, Robin Williams conquistou platéias no mundo todo com a simpátia Ms. Doubtfire na comédia Uma Babá Quase Perfeita. No musical Hairspray, de 2007, o ícone das danceterias dos anos 70, Jonh Travolta, surgiu irreconhecível na pele de Edna, a mãezona complexada com o peso. Agora é a vez de Edson Celulari, 51 anos, brilhar como mulher gordinha. Depois de uma temporada de sucesso no Rio, chega a São Paulo o espetáculo Hairspray, no qual o galã global interpreta a mesma personagem que John Travolta fez no cinema. Estréia dia 26, no Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon.

Não havia monotonia nas criações do inglês Alexander McQueen. O estilista não tinha medo de ousar e chocar. Suas mulheres eram sempre fortes, poderosas, narcisistas, teatrais. O desginer foi encontrado morto, em seu flat, em Londres. Tinha 40 anos. Há suspeita de suicídio. McQueen estaria depressivo em decorrência da morte da mãe, Joyce, ocorrida no dia 2 deste mês. Em uma matéria do jornal britânico The Sun, a mãe do estilista perguntou a ele qual o seu maior medo. Alexander respondeu: “Vê-la morrer antes de mim, mamãe”. Sem o jovem rebelde das passarelas, a moda vai ficar menos excitante.

Entenda melhor por que a substância com efeito emagrecedor foi proibida na Europa e saiba o que os médicos brasileiros acham do medicamento. Caso a sibutramina também seja colocada na lista negra de remédios para obesos no Brasil, os usuários terão poucas alternativas de drogas para auxiliar no processo de eliminação de peso. Veja AQUI.

O Hospital das Clínicas de São Paulo mantém o Ambulatório de Sexualidade Feminina. Cerca de 60% das mulheres que procuram atendimento apresentam ausência de desejo sexual. Muitas vezes não se trata de problema orgânico, e sim da falta de aceitação do próprio corpo e pouca conversa com o parceiro sobre a vida sexual do casal.

     Mais números: 10% das pacientes sofrem de anorgasmia, ou seja, não conseguem atingir o orgasmo. Outros 10% reclamam de dor constante que impede o prazer no ato sexual. Parte das pacientes descobre que o problema não é com elas, e sim com o parceiro (causas mais frequentes: ejaculação precoce e ereção insatisfatória). Isso acontece com mulheres de todas as idades e qualquer biótipo. Há uma teoria de que o sobrepeso ou a obesidade diminuem o desejo sexual. Na verdade, de acordo com os estudos realizados, são as disfunções provocadas pelos muitos quilos a mais é que interferem na libido.

     Para obter informações sobre o atendimento no Ambulatório de Sexualidade Feminina ligue (11) 3069-6000 ou 3069-6647. Vergonha não é procurar ajuda, vergonha é viver sem prazer.