Archive for janeiro 3rd, 2011
Roupas e lingeries terão nova numeração para facilitar a vida da consumidora
Posted 3 de janeiro de 2011
on:Reprodução do texto do caderno Mercado da Folha de S. Paulo:
O setor de vestuário deve iniciar em fevereiro as reuniões para definir as novas normas de medidas para as roupas femininas. A expectativa da Abravest (Associação Brasileira do Vestuário) é que no final do primeiro semestre sejam definidos os padrões. “Vai haver uma revolução no setor. Eu chamaria de uma revolução industrial”, diz Roberto Chadad, presidente da Abravest.
O padrão de numeração que conhecemos hoje nas etiquetas das roupas deixará de existir e dará lugar às medidas do corpo. Nas etiquetas das calcinhas, por exemplo, deverão constar as medidas, em centímetros, da cintura e do quadril. Em um vestido, haverá medidas de busto, cintura, quadril e estatura. “As compras serão feitas com exatidão. Vai acabar a dúvida se naquela confecção a pessoa usa tamanho M ou G. As compras pela internet ficarão mais fáceis”, diz Maria Adelina Pereira, do Comitê Brasileiro de Normalização de Têxteis e Vestuário. “Vão diminuir em 70% as trocas já no segundo ano da norma”, diz Chadad.
Outra mudança é a que separa a parte de cima de uma peça da parte de baixo, como nos conjuntos de blazer e calça e nos biquínis. Uma mulher com busto pequeno e quadril largo não será mais obrigada a comprar uma peça que terá de fazer ajuste, segundo Chadad. Após a etapa de reuniões, o projeto será enviado para consulta pública. Após 60 dias de análise, a ABNT emite as normas.</strong>
Preta Gil na coluna Monica Bergamo da Folha de S. Paulo desta segunda, dia 3
Posted 3 de janeiro de 2011
on:Preta Gil, que sempre brigou com a balança e chegou a fazer lipoaspiração, diz que parou com as dietas malucas e com “a automutilação”. “A ficha caiu pra mim”, afirma. Em 2010, a cantora, filha de Gilberto Gil, fez 210 shows e lançou o DVD de seu show, “Noite Preta”. “Queria me exibir, me ver no vídeo, que minhas músicas estivessem materializadas para sempre.” Ela conversou com a coluna:
Folha- Hoje você aceita seu corpo como ele é?
Preta Gil – É uma questão de ir se conhecendo como mulher e deixar de comprar as paranoias alheias. Demorou para eu me aceitar. Há uns quatro anos, a ficha caiu pra mim. A última vez que me vi magra demais tinha 58 quilos, 30 a menos que hoje. Eu era uma mulher anfetaminada. E mulher que toma remédio para emagrecer é triste, alterada emocionalmente. Quis tomar a rédea da minha vida nas mãos.
Faria uma lipo de novo?
Não tenho a menor coragem. É um processo de automutilação grande. Hoje, olhando meu corpo, não tem nada aqui que de imediato vá resolver; as celulites da minha coxa não irão embora. Descobri que a vida não é imediatismo. Ela tem que ter regras, disciplina. Vou me alimentar melhor para ter energia. Eu sou gulosa. Meu pai também é guloso. Ele só é magro porque faz dieta barra pesada, é macrobiótico. E ele emagreceu 40 quilos quando foi preso, senão seria gordinho (risos).
Não faz mais dietas malucas?
Isso é uma coisa muito cruel, né? A gente quer se espelhar no que vê. E vemos na novela das oito e nas capas de revista mulheres lindas e maravilhosas. Mas aquilo não é realidade. Não faço apologia à gordura, mas se as formas forem volumosas e gostosas, tudo bem. Isso não desvaloriza ninguém.
Posaria nua?
Acho que não. Essa fase passou. E não acredito que qualquer revista de nu feminino vá se arriscar a botar uma mulher real na capa.
Hoje vive da música? Seu pai te ajudou financeiramente?
Eu vivo da minha música 300%. A ajuda do meu pai nunca foi financeira. Por exemplo, eu precisava de um lugar pra morar e fui morar com ele. Quando algumas vezes precisei de dinheiro, quem me ajudou foi a mulher dele, a Flora. Meu pai tem outro temperamento, outra visão, mas não significa te dar dinheiro. Eu vivia de outras coisas, de fazer presença em evento.
Não faz mais presença?
Faço com o maior prazer quando acho que vale a pena. A novela da TV Record que eu fiz [“Caminhos do Coração”], por exemplo, foi por causa de dinheiro. Era irrecusável financeiramente.
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